quarta-feira, 13 de junho de 2012

Uma dose!



Pedi uma dose de veneno, o garçom me trouxe uma dose de amor e me disse que não havia outro mais forte, que esse mata e começa de dentro para fora. Aceitei. E comprovei o que aquele velho garçom havia dito. Morri, não dentro de um caixão por uma inflamação em qualquer lugar, mas morri por entregar o coração a alguém que em momento algum fazia por merecer.

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