sábado, 30 de junho de 2012

Meu vício particular...

Vou reinventando minha historia todos os dias. Tem dias sou uma pessoa terrível, outro posso ser uma linda princesa. Posso ter um belo cavalheiro e um final muito feliz ou posso viajar pelo mundo descobrindo coisas novas. Vou virar um caçador e colecionar animais raros, depois serei uma cozinheira que tem um grande amor platônico. Eu posso ter varias formas, ser varias pessoas, ter várias profissões e morar em qualquer lugar do mundo, aqui posso ser qualquer coisa. Nesse meu mundo eu me invento, aqui eu escrevo minha própria historia. E reescrevo, e começo de novo, e escrevo mais uma e enfim dou uma pausa pra contemplar tudo que já foi dito e feito. Diz uma amiga minha que escrever vicia, e eu estou começando a acreditar nela.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Caio Fernando Abreu

Mania de jogar o cabelo pro lado. Mania de sorrir quando sente alguém olhando demais. Mania de coçar os olhos e olhar o visor do celular como se houvesse chegado alguma coisa e não viu. Mania de estudar escutando música e revirar os olhos sempre que escuta, ouve ou vê alguma bobagem. De sorrisos, de olhares, de vozes e cheiros. Mania de achar que nem tudo é aquilo que se vê. De imaginar situações com quem nunca viu e se arrepiar, sorrir, se desesperar por isso. Mania de fechar os olhos antes de dormir e te desejar boa noite em pensamento, dorme bem, sonha comigo, te quero muito e bem.
— Caio Fernando Abreu

terça-feira, 26 de junho de 2012

Dona

Não há pedra em teu caminho
Não há ondas no teu mar
Não há vento ou tempestade
Que te impeçam de voar.
— Roupa Nova

O grande nada!



Hoje tentei escrever, mas não sei se por alegria de mais ou tristeza, não consegui. As linhas saíram estranhas, todas erradas e todos os textos eram chatos. E a cada recomeço ficava pior. Talvez por que eu não esteja sentindo nada, hoje estou assim, meio nada. Meio vazia, meio sem graça, meio chata. Estou com nada. E definitivamente não sei o que é pior, a confusão dos sentimentos ou o grande vazio da falta deles. É estranho dizer que quero sentir? Sorrir, chorar, tanto faz, eu quero ter sobre o que escrever. Escrevendo sobre escrever, que bela porcaria.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

A um passarinho

Para que vieste
Na minha janela
Meter o nariz?
Se foi por um verso
Não sou mais poeta
Ando tão feliz!
Se é para uma prosa
Não sou Anchieta
Nem venho de Assis

Deixe-te de histórias
Some-te daqui.
— Vinícius de Morais

Por que eu?


Eu tenho minhas crises, minhas manias, meus trejeitos, meus defeitos. Eu sou chata, sem graça, boba, infantil. Não sou ligada em moda aliás, nem ligo pra isso, não gosto de muita coisa, acho tudo um pouco chato, um pouco bobo, um pouco sem graça. Não ligo pra muita coisa. Amo abraços, abraçar, ser abraçada, mas tenho meus momentos de não querer abraçar ou ser abraçada e se você me forçar, vai receber o abraço mais forçado do mundo. Eu gosto do que vem naturalmente, do que surge com o tempo. Pra mim não existe essa de “do nada”, “de repente” ou até “a primeira vista”. Não acredito nessas coisas de “amor virtual” ou relacionamentos que tem sua base via internet. Eu não gosto do que é falso. Ao mesmo tempo não permito que cheguem muito perto de mim. E o que quero dizer é que se você surgir dizendo gostar de mim, a única coisa que direi será: “Por quê?”.

Depois de um grande estrago...


Depois de fazer um estrago na vida de uma pessoa você não pode simplesmente pedir desculpa e achar que tudo se consertou magicamente. Um coração quebrado não se concerta com uma simples cola; a confiança de anos não é recuperada em um dia, tudo leva tempo. É necessário dar um tempo. Todo mundo precisa de um tempo pra colocar a cabeça, a mente e a vida em ordem. E por mais que a gente queira, tem coisas que não dá pra arrumar.

Única


É fácil fazer uma garota pensar que é especial, é só dizer coisas bonitas, faze-la se sentir única pra você e pronto, ela logo fica toda bobinha, daí coloca um pouco de jeitinho e diz que é tudo verdade e pronto, tá feito. E foi exatamente isso que aconteceu, fui uma boba, acreditei que toda essa baboseira fosse verdade. E não o culpo, mas sim a mim mesma por cair tão facilmente. Mas depois de especial me fez sentir como a sétima (ou vigésima) que passou pelo seu caminho, me deixando por outra. Só que a vida é tão irônica, que ele descobriu que eu sou mais que isso, que eu sou única. E o fez voltar. Só que depois de muito tempo me sentindo vazia, eu aprendi que não precisava dele e me completei por mim mesma e quando ele voltou não aceitei aquela condição de segunda opção.  Aliás, não aceito essa condição de segunda opção. Eu mereço muito mais do que esse "amor" que você tem pra me oferecer. Posso parecer rude comparado com as outras garotas que você enganou, mas eu não sou mais aquela bobinha. E se quer saber, com todo o respeito, eu não nasci pra ser só mais uma.

Caio Fernando Abreu

Mas dá um frio na barriga, um tremor, um medo de depender de alguém, de sofrer, de escolher errado, de lutar por algo que não vale a pena. Porque o coração nem sempre é mocinho. Foi por isso que corri, tentei fugir, mas quando tem que ser, não adianta, será.
 — Caio Fernando Abreu

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Pequena pausa para detalhes!

Do tipo de garota que não acredita  em pra sempre, mas que acredita em  pra toda a vida, do tipo muito carente que ama abraçar.  Eu vivo sonhando e tenho meu próprio mundinho, sempre acredito no melhor das pessoas mesmo que não se veja com frequência.  Sei que a vida é mais que isso, tem que ser.  Quero sonhar, quero viver, quero sair e ir além.  Vou sair e procurar os meus sonhos, encontrar minha vida, fixar meus amores.  E pelo caminho há de aparecer meu príncipe encantado, sim acredito em príncipes, afinal eu conheço alguns.  E como saberei que é o certo?  Por que ele vai gostar de mim e ser meu melhor amigo, teremos muita coisa em comum e o que não for comum, completará o outro.  Como já disse, sou uma sonhadora, mas acho que deu pra perceber.  Mas eu não paro aqui, pois sei que lá fora tem um mundo inteiro só me esperandoEu ainda tenho tempo.

Mas que goste de mim...


Tem que ser bem devagarinho, chegar de mansinho, não querer grande coisa. Deve ser meu amigo, escutar os meus dramas e me abraçar dizendo que tudo vai ficar bem. Não tem que bancar o esperto, o boa pinta ou o rico, tem que ser inteligente, engraçado e romantico. Não precisa ser bonito, isso não tem muita importância, mas tem que ser meu amigo. Tem uns caras que se acham os espertos, já chegam querendo algo, mas eu não quero isso. Quero alguém que goste de mim, não por ter olhos verdes, pela pele branquinha e cabelo escuro, quero alguém que goste de me ouvir falar (por que eu falo muito), que me faça rir pra ouvir o som do meu riso, que goste de estar comigo só por que me acha legal. Alguém que não tenha pressa de me esperar, já que eu gosto de tudo bem devagarinho. Quero alguém que me lembre todo dia que eu sou bonita, e que faça isso sem me chamar de “gata”, “gostosa” ou alguma coisa do gênero. Enfim, não quero um garoto que me complete, mas quero um homem que me transborde.

domingo, 17 de junho de 2012

Pablo Neruda

Se sou amado,
quanto mais amado
mais correspondo ao amor.

Se sou esquecido,
devo esquecer também,
Pois amor é feito espelho:
-tem que ter reflexo.
 — Pablo Neruda

Seguindo em frente


 Já conseguiu seguir um rumo olhando pra trás? Do mesmo modo é a vida, não podemos fazer planos futuros, seguir novos rumos, se ainda estivermos olhando pra trás ou muitas vezes vivendo no passado. Não adianta querermos coisas novas se estivermos com medo de que se repitam os erros e as magoas das antigas; não adianta querer fugir da dor, pois terá sempre algo que doerá. Tente andar pra frente olhando para trás e verá que assim tem muito mais chances de tropeçar em algo, de bater em algo, de ignorar algo que está na sua frente, assim você se machucará, se magoará, e não vai ter em quem colocar a culpa a não ser si mesmo. Se quiser uma vida nova, terá que parar de olhar pra trás, pois o que importa é o agora. O que passou fica de lição para o futuro. Tudo que nos prende no passado deve ser quebrado, pois tudo o que realmente importa está no hoje, afinal nada vira passado por acaso.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Eu aprendi a voar!



Depois de muito procurar pela real liberdade, eu finalmente consegui me libertar. Finalmente entendi que não é o lugar onde eu vivo, as pessoas que eu vejo ou o que eu faço que irão me fazer livres. Mas entendi que liberdade é estar em paz consigo mesma e conseguir organizar a cabeça. Posso ir aonde quiser, mas se minha mente estiver uma bagunça, não me sentirei realmente livre. Caso não tenha me compreendido ainda, vou tentar explicar melhor: Não adianta querer voar longe, se a gaiola estiver fechada. Saia da sua gaiola, abra suas asas e assim voará livremente. Seja você mesmo e não se limite no que os outros pensam e falam a respeito de você, isso é da conta deles, você só tem que tratar de ser você. E apesar de não me entender totalmente eu gosto de quem eu sou. E sei que, agora, sinto que sou realmente livre, simplesmente por não ser mais um, mas ser quem eu quero ser.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Uma dose!



Pedi uma dose de veneno, o garçom me trouxe uma dose de amor e me disse que não havia outro mais forte, que esse mata e começa de dentro para fora. Aceitei. E comprovei o que aquele velho garçom havia dito. Morri, não dentro de um caixão por uma inflamação em qualquer lugar, mas morri por entregar o coração a alguém que em momento algum fazia por merecer.

Caio Fernando Abreu

"Você não vai me ver mentir. Desista. Mentiria sobre a cor do meu cabelo. Sobre minha altura. Até sobre meus planos para o futuro. Mas não vou mentir sobre o que eu sinto. Nem sob tortura. Posso mentir sobre minha noite anterior. Sobre minha viagem inesquecível. Mas não aguentaria mentir sobre você por um segundo. Não na sua cara. Não me faça mentir e dizer que não te quero. Que eu não estou na sua. Não me obrigue a jogar. Não me obrigue a dizer “não” quando eu quiser dizer “sim”. Não me faça tirar você da minha vida porque meu coração ainda acelera quando você me liga."
— Caio Fernando Abreu

terça-feira, 12 de junho de 2012

Por que não eu?



Poderia escrever um milhão de coisas falando sobre o que eu sou, poderia me descrever e falar como sou adorável, mas isso é quase impossível quando não se sabe nem o que é de fato e muito menos quando não se tem algo de bom para falar. Sou o que você vê, tem dias que sou amável, tem dia que estou insuportável, mas sou simplesmente uma garota que gosta de ler. É, acho que posso dizer isso com certeza. Creio que talvez a única certeza que eu tenho seja esta. É claro que gosto de outras coisas, mas tudo tem mudado, inclusive eu.