Não, essa não
sou eu. Sempre fui uma menina romântica e meiga que se importava com todo
mundo. Sempre sonhei alto sem me importar, sempre ajudei os outros ao invés de
provocar. Essa não pode ser ‘eu’. Onde
foram parar os meus versos de amor? Ou os versos que faziam os outros pensar? Ou
meus textos de cinco, seis linhas? Onde está minha vontade de amar?
Eu tenho até
medo de pensar, pois afinal, que me tornei? Eu não sei quem é essa ‘eu’.
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